Reitor declara amplo apoio à Política de Comunicação da UFG

Ao reconhecer a necessidade de uma política institucional de comunicação, Orlando Amaral apoia encaminhamentos de grupo de trabalho

Texto: Silvânia Lima

Fotos: Carlos Siqueira

A Política de Comunicação da UFG foi a pauta do gabinete da Reitoria na manhã desta quarta-feira (21/7). O reitor Orlando Amaral e o vice-reitor Manoel Chaves receberam um grupo de dirigentes e profissionais atuantes em veículos de comunicação da Universidade, que vem trabalhando desde 2014 na estruturação dessa política. O objetivo da reunião foi apresentar o que já foi feito e as metas para este e o próximo ano.

Ao saudar o grupo, Orlando Amaral falou sobre a importância da comunicação para os diversos campos de atuação da Universidade e enalteceu a iniciativa de implantação de uma política, indagando sobre qual será o legado a ser deixado na área de comunicação, uma referência ao período de um ano e meio que falta para terminar o seu mandato como reitor da UFG. Em seguida, a coordenadora de Relações Públicas da Assessoria de Comunicação (Ascom), Daiana Stasiak, fez a exposição das ações e metas do grupo até o momento, abrindo para as considerações.

As falas que se seguiram deram conta da disparidade entre a estrutura existente e a capacidade de integração de algumas áreas da UFG, como a de produção audiovisual. A importância do trabalho de base, que atinja todos os segmentos acadêmicos, voltado para a solução de problemas relacionados à comunicação, foi um dos eixos citados como meta da política. Diversas ações são previstas, como a identificação de agentes de comunicação nas diversas unidades e órgãos e a produção de materiais, como manuais e documentos orientadores. Para tanto, pretende-se ainda envolver estagiários da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC).

As propostas do grupo foram bem recebidas pelo reitor que se prontificou a formalizar a ação do grupo de trabalho por meio de uma portaria e a apoiar as ações previstas, como a realização de um diagnóstico de comunicação junto à comunidade universitária e do II Seminário de Comunicação Pública e Cidadania, ainda em 2016, além de audiências públicas nas regionais da UFG, em 2017.

Política de Comunicação

Orlando Amaral disse estar satisfeito com as sugestões para a Política de Comunicação da Universidade

Universidade e Comunicação Pública
A extensão, a cultura e a comunicação são áreas estratégicas da Universidade. Aquelas que, por essência, promovem a difusão, a divulgação e a integração de saberes entre instituição e sociedade. Ter uma política que organize, integre e fomente, significa garantir efetividade às ações dessa natureza. A política de comunicação que se pretende para a UFG tem por princípio a comunicação pública, calcada no diálogo permanente com os seus públicos e na transparência, e a cidadania. Com isso objetiva-se fortalecer a gestão do ensino, da pesquisa e da extensão, e, consequentemente, a imagem institucional.

A ideia de uma política de comunicação para a UFG surgiu da necessidade vivida pelos profissionais dos veículos de comunicação (Ascom, Rádio Universitária e TV UFG) por mais integração entre as áreas da própria comunicação, por melhorias na gestão de comunicação nas unidades e órgãos, causando dificuldades, como a falta de alimentação e de padronização dos sites e das redes sociais, deficiências na comunicação interna, e disparidades que comprometem a imagem institucional. A partir disso, a Ascom efetivou a integração de suas três coordenações (Publicidade Institucional, Imprensa e Relações Públicas) no trabalho cotidiano, culminando inclusive na elaboração conjunta do Eixo Comunicação no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Essa integração tem se estendido a algumas ações também com a Rádio e a TV UFG, como a produção do programa Conexões, que é aproveitado pelos três órgãos.

Logo foi criado um Grupo de Trabalho, composto por profissionais da área, para delinear as bases da política, o que tem sido feito sistematicamente em reuniões quinzenais e, por vezes, semanais. Outros órgãos e sistemas de maior afinidade ou já estruturados na comunicação, como o Cidarq, o Cercomp, o Cegraf, o Ciar, o Sibi, a Ouvidoria, o DDRH, o HC e a própria FIC, já foram integrados a esse GT. A ideia é que cada um analise, planeje e otimize suas ações pelo eixo da comunicação específica e integrada.